13 de mai. de 2010

Parte I

No exato momento em que escrevo vejo luzes pisca pisca. Como se fosse natal. Mas não: olho novamente para a janela e descubro que são apenas reflexos de várias luzes.

E no final deste post eu lhe asseguro que você saberá do que vou começar a falar. Mas não agora - tenha um pouco de paciência. E não adianta ir para o último parágrafo porque você não vai encontrar nenhuma síntese, nenhum resumo. Então ou você se fode lendo ou você se conforma =]

(Prefiro pensar que você se conformou)

O pontapé inicial para toda a minha odisseia prosaica foram as luzes pisca pisca. Pisca pisca levam a festas de final de ano, que lembram que no natal de 2010 eu gostaria de estar morando sozinha e que remetem a uma dúvida (cruelíssima, por sinal): como será que eu verei tudo o que vivenciei este ano lá para dezembro? Já aconteceu isso com vocês? Querer saber o que vai acontecer no dia de amanhã e se no dia depois de amanhã você lembrará com tristeza ou felicidade do ocorrido. Isso geralmente só acontece comigo quando as conspirações naturais da vida começam a funcionar. Funcionar não: começam a atrapalhar. E não adianta nem querer dar uma de boa moça, ficar no meu canto, falar de menos, fazer de menos... acreditem: se a vida quer fuder com você, ela vai arranjar um jeito! Fodam-se os meus sentimentos. Então quer saber? Foda-se a vida! Fodam-se as pessoas. Só espero que em dezembro eu tenha bons motivos para acreditar que vim pelo caminho certo. Não peço nem que o caminho seja lisinho, de tábua corrida e aspirado. Pode ser aquele mais acabado, com traça, teia de aranha, sem sol e com verdadeiros pedregulhos. Isso não me assusta; só espero que tenha valido a pena tanto sacrifício. Até o presente momento algo me diz para continuar firme e forte com minhas convicções.

Pé em Deus e fé na tábua.

Um comentário:

  1. Se cada dia pensarmos no " que aprendemos hoje", talvez o caminho trilhado no final seja prazeroso e "fácil".

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