19 de mai. de 2010

O relógio parou. cronologicamente falando.

Cena de sonho: sinto-me regredindo no momento em que tento avançar para frente. Regredindo em apenas um sentido. Na verdade para todos os outros estou parada no mesmo lugar.
Cadê a ascensão?
Eu estava no precipício, disso tenho certeza. Mas agarrada de alguma maneira a ele, pudera eu ter afoitamente me desgrudado e caído acidentalmente?

Tão bonita para ter quebrado a cara deste jeito. Mulher margarina (not).
Contenta?
Felizmente não.
Como posso me reconstruir se sou tão into blues e desesperadamente junto fragmentos ordinariamente desconexos?

A bonequinha de luxo caiu, mas sua enésima vida falou mais alto.

Eu preciso me olhar no espelho para dar uma boa gargalhada de mim mesma.

Palhaça. Sua idiota. Ficou temporariamente burra, bebeu renda com rasteirinha barata? Poxa, eu te achava tão diferente... Não conte comigo desta vez, darling: estou presa na rotina. Você vai ter que enxergar sozinha todos aqueles que estão na sala de espera do hospital esperando você sair deste estado vegetativo. Lembre-se que a caneta nas suas mãos escreve muito além do que você imagina e que seus lábios não foram delineados para se prostituírem por um cigarro.

Not anymore.

Why?

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