Metade sorrindo e a outra metade (também querendo sorrir) realista, com o pé no chão. Não tem como ser 100% sonhadora... mas bem que eu gostaria.
Não que eu sorria por viver no mundo da panqueca, mas por estar feliz por acontecimentos recentes (pode ter certeza que não é por causa de 2016). Eu descobri que sou o tipo de pessoa que nasceu de bumbum virado para a lua (literalmente), tem sete vidas e pode passar debaixo de muitas escadas carregando vários gatinhos pretos. Ainda assim, com azar ou não, não tenho o direito de reclamar um "ai" da vida.
Domingo passado eu assisti a um filme daqueles que deixam o coração na mão e quando os créditos começam a subir você ainda tá meio paralisado pela história. Chama-se O menino do pijama listrado, baseado em um livro narrado no contexto da segunda guerra (autoexplicativo). Pois bem, levantei do sofá muito triste, mas com uma vontade de viver!
Tenho uma família bem grande e complicada, mas somos unidos, isso que importa. Tenho saúde para continuar seguindo em frente. Tenho pessoas pelas quais eu me lançaria da ponte Rio-Niterói feliz da vida e pedindo mais! Sou meio ceguinha, mas ainda assim consigo ler meus livros que me trazem tanta felicidade. Consigo ouvir músicas e sou feliz até por poder cantar debaixo do chuveiro. E acima de tudo, eu admiro os pequenos gestos, aqueles imperceptíveis que me deixam com um sorriso de orelha a orelha.
Sei que nem tudo é rosa. Não estou pedindo que seja, tampouco dizendo que tudo é. Mas tenho a certeza que mesmo depois de um furacão, é possível levantar a cabeça e construir tudo de novo. Tenho muitas razões para isso.
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