12 de mai. de 2009

Um almoço, uma pergunta e Maktub.

Por acaso essa palavra alfabeticamente pequena possui algum valor para você?

Não por acaso ela se instalou na minha cabeça hoje.
E o mais incrível: ela veio de uma pessoa inesperada.

Estava eu entrando no restaurante para um almoço pré-trabalho com as minhas amigas. Eis que deparo com um intruso almoçando na mesa com elas: o professor de geografia de uma delas do curso. Ele é daqueles que é sempre um exemplar de colírio. Era a primeira vez que estava conversando com ele, nas outras eu só tinha babado mesmo.

Enfim, super gente boa. Papo cabeça rolando até que a conversa vai parar no braço dele(!), onde ele possui uma tatuagem com o dizer 'Maktub'.

"Está escrito", é o que significa. Só que a minha atenção se voltou para o valor de tudo aquilo que essa palavrinha envolve. Segundo tudo o que ouvi, não existe destino. "Está escrito" não no sentido literal, mas sim no sentido de que tudo segue um rumo natural de acordo com a essência de cada um de nós. Ou seja, temos escolhas e rumos em nossas vidas e aceitamo-as conforme somos e podemos. Essa escolha define a nossa próxima escolha, seja porque era a próxima etapa, ou porque aprendemos o suficiente para saber que não queremos mais aquele antigo caminho, e sim um novo. Tudo é o que deve ser sem pré-destinações, adivinhações, etc. A vida é assim.

Me deixou pensativa naquele momento porque existem certas horas que eu me conformo com o que acontece diariamente por pensar que está sendo daquele jeito e ponto. Só que em outros momentos eu decido que quero mudar (e mudo). Paro e penso: a mudança que eu quis fui eu que ocasionei. Será que se eu tivesse permanecido na mesma a minha vida seria outra? Ou, por estar escrito, só tem uma única versão (a de agora)?

Sim, é muita loucura.
O que eu sei até agora é que eu faço o meu caminho.

Queria dividir isso.
Beijotchau.

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