29 de set. de 2010

Helena

Amizade não se compara, tampouco se pede.
Essa sim cai do céu.
E mesmo que as diferenças existam, ela está ao seu lado, sempre disposta a tirar o melhor da vida com você.
E tudo fica mais fácil - tão mais fácil - quando a luz não é o holofote, mas sim o próprio nome.
Astro de luz própria, exigente por natureza, baixinha boa de ringue, fofamente linda.
Mas não é por você ser a minha gêmea, ou por eu ser a sua, mas sim porque em uma sociedade onde os lisos predominam, você tem a coragem de levantar a bandeira em prol dos cachos (temos), assumir o batom vermelho e desfilar samba e bossa com muita maestria.
Exemplo de mulher brasileira! Mas calma: a chave do malandro é que ele sabe que pode e mesmo assim tem humildade.
Amiga, você pode muito. E os outros querem poder.
Conselho de irmã: aos amigos, sua grandeza. Aos desconhecidos, a cautela. Aos inimigos, um brinde.
Serei uma das primeiras a disponibilizar todo o meu afeto e a zelar para que nenhum mal te aconteça.
Não sou seu anjo, tampouco santo, mas pelo menos o meu é forte o suficiente para te proteger também.
Porque você entende quando eu digo que a música da Beyonce só tem um ponto negativo: ela termina.
Porque você sabe o quanto os sonhos devem ser valorizados.

E o quanto eles se realizam.
Eu te amo e desejo a você uma vida repleta de muitos outros anos.
E, no momento, o meu único desejo - a mim mesma - é que eu possa vivenciar a sua alegria em todos eles.

Meu próximo presente pra você:

18 de set. de 2010

Oh... Well imagine

E se você me dissesse bom dia sem precisar me ligar para que isso acontecesse. Você só precisaria abrir um sorriso e se espreguiçar. Os olhos você abriria depois porque a certeza de me encontrar ao seu lado você já teria. E eu vou perguntar o que você quer tomar de café da manhã, depois de ter me espreguiçado junto ao seu abraço. (Ou é bem provável que eu acorde e o café já esteja lá, preguiçoso, em cima da cama.)
Eu consigo imaginar todo esse extenso dia, em que você viria até mim, me daria um beijo na bochecha, misturado com o seu habitual amor, seguido das palavras "precisoestudar!"...
Seríamos mais uma vez companheiros, cúmplices de sala (como em tantos outros dias do fatídico ano de 2008 fomos) ligados por aquele propósito único: a união.
E o resto você já completou: almoçaríamos, voltaríamos aos nossos afazeres para no final do dia tudo terminar naquele jantar. Ou, quem sabe, no café da manhã do dia seguinte.

Eu te amo.