29 de jun. de 2010

um ser autopensante

Ela está deitada no sofá com um certo congestionamento e sentindo-se meio mole. Levanta, senta e resolver ler. Ler coisas sobre os outros, ler sobre o que ela mais odeia e ama em um minuto, ler coisas que não precisas ser lidas, somente vistas, ler sobre o porquê da lua estar tão cheia no céu alto.
Só que ela se reteve em apenas uma leitura. De muitas, uma. E, inacreditavelmente, ela não consegue lembrar-se da frase que a marcou. Perdas de memória acontecem. (Tratando-se dela então, perdas de memória são fichinha... complexo de alzheimer)
Continuando: Resolve escrever então sobre a segunda coisa que mais a impressionou.
Merda cara. Ela não queria escrever sobre aquilo.
Sabe porquê? Por você. Não queria escrever sobre aquilo meramente por sua causa. Porque outro dia, do lado de fora do seu quarto, eu constatei o quão cheia estava lua e era você que estava lá. Foi você quem a admirou comigo.
A segunda leitura que mais me impressionou me fez perceber o quanto a menina agora está por conta própria. E, felizmente, ela sabe que tem que adicionar certo lirismo à sua realidade. Porque todos, todos os dias, adicionam. Fazem sua própria música. E para ela não será diferente.
Cliche é dizer que isso tudo se chama viver um dia após o outro.
Não ser cliche é constatar que um dia a gente cansa de pensar sobre muitas coisas e acaba esquecendo que muitas coisas chegam, novas e prontinhas para serem pensadas. Substituindo as antigas.


O maior presente de todos? A minha lua não está no singular: está no plural.

24 de jun. de 2010

Fruit de la passion

Obrigado pelo milkshake de morango depois do trabalho.
Obrigado por estar lá me esperando. Por querer estar.
...Por sorrir quando eu chego perto de você.
...Por não querer um beijo, mas sim meu abraço.
...(Por não querer me abraçar, mas sim...)
...Por ter o sorriso que eu mais anseio ver ultimamente.
...Por ter o seu cheiro, somente o seu.
...Por ser a pessoa mais feliz quando digo qualquer bobagem. (Quantas mesmo por minuto?)

For making me believe in every single day and for trusting your best in my best.
Por todas las veces hablamos con sentimento.

Parabéns a você pelo nosso dia 24.
Porque você acabou de entrar no Guiness Book :)

22 de jun. de 2010

Percepção de vidas passadas

O seu retrato saiu da parede faz tempo, levando a sintonia das suas palavras cantadas e comedidas.
Eu não pedi contimento, eu pedi exagero.
Eu não pedi encaixe ou complemento à minha alma.
Eu queria um novo enxergar de mundo, um traçar de horizonte que se diferenciasse de tantos outros.
Mas você não conseguiu me dar nada disso. Você me deu um eu que não precisou de nenhum você. Você e nada eram a mesma coisa.

Isso aqui não é uma carta de despedida, tampouco palavras rudes que ficaram entaladas.
é apenas uma percepção carinhosa.
Meramente porque hoje eu vi seu retrato de novo. Tão longe, frio e cheio de si.
E eu percebi, com a maior simplicidade do mundo, que a minha festa é mais animada que a sua (sempre foi), que o meu ritmo é mais complicado que o seu(sempre é) e que o meu gingado é mais sensual que o seu(...sempre será).
E o retrato ao lado do meu, colado ao meu corpo, está sintonizado.

E, não sei por qual motivo, não declaro saudade. Eu não declaro nada, porque você ficou no vazio. Desculpa, não queria que fosse assim.

Mas tenho certeza que você sorrirá ao me ouvir dizendo: "Estou muito feliz". Ao lado dessa certeza está aquela certeira: de que eu desejo o gozo da vida a todos vocês.

17 de jun. de 2010

Carpe alguma coisa Diem

Hoje eu acordei com o sol invadindo os últimos segundos de um sonho.
Meu café da manhã tinha geleia de uva misturada com mel, meu banho sumiu por causa da espuma rosa do sabonete (coisa de criança feliz), minha blusa carregava uma camada de tule (também rosa, só que desta vez neon) e meus shorts combinavam com meu all star.

Tudo se resume a all star. O meu é - realmente - azul.
Bom dia =]

14 de jun. de 2010

Piano

Não há coisa mais linda no mundo quando você senta e já prevê suas notas.
Quando você não vê mais nada além daquilo que seus dedos maestralmente tocam... e nos faz enxergar somente aquilo. E no meio de tudo você simplesmente sorri: bobo e consciente da atmosfera que emana do seu piano. Porque cada pequena nota e cada melodia que sai da sua voz faz parte de um bilhão de pessoas ao redor do mundo. Todas paralisadas de emoção. Vazios que não mais o são.
O ópio de todos nós.

3 de jun. de 2010

Back Spice Jackson!

Não me recordo de ter postado nada aqui no Meio trash sobre minhas aventuras no Pedro II.

COLÉGIO DOM PEDRO II

meu colégio. único e singularÍSSIMO. Que eu encho a boca com muito orgulho para falar que estudei nele, me formei nele, amei nele... amei ele! Sentei em cada banco, matei aula em cada canto, me deixei apaixonar por pessoas maravilhosas e simplesmente tive os meus melhores professores. Nada, simplesmente nada, se compara ao amor que guardo no peito por ele. E acreditem: nenhum outro colégio consegue deixar tanta marca e tanta tristeza por ter que partir. Não apenas mera tradição, mas uma extensa passagem de gerações e gerações. Cada impressão, cada pessoa que passou pelo Pedro II deixa ali uma energia que é compartilhada por todos. Como se fosse magia. É a Hogwarts da minha vida.

Essa apresentação aí de cima foi uma enrolação de última hora da - minha - turma 2306, inventada horas antes. Estávamos na última semana de aula, do último e terceiro ano, na iminência dos nossos últimos dias nesse colégio.

"A Renata não sabe nada!" - Eu sou a de bermuda e casacão azul de capuz. Ui, delícia xD

1 de jun. de 2010

O que mais preciso no momento

Não adianta. eles falam por mim todos os dias, nas horas certas e nas horas infelizes. No hoje, ontem e amanhã. E agora eles também vão falar.

Prometo me consertar e sair dessa.

Prometo.